Publicado em:sexta-feira, 1 de abril de 2016
Postado por Unknown
Manifestantes fazem ato pró-Dilma e contra o impeachment no Maranhão
Movimento foi realizado nesta quinta-feira (31), em São Luís, Imperatriz, Caxias, Balsas e S. J. dos Patos também tiveram atos, diz CUT.
Por G1 MA
Manifestantes realizaram atos em favor da presidente da República Dilma Roussef (PT) e contra o processo de impeachment, na tarde desta quinta-feira (31), em São Luís e outras quatro cidades do Maranhão.
Na capital maranhense, 600 pessoas participaram do ato realizado no Centro, segundo a organização. A Polícia Militar informou que não vai divulgar os números.
A concentração começou por volta de 16h, na Praça João Lisboa. Às 17h30, eles saíram em passeata segurando faixas e bandeiras com mensagens como "Não vai ter golpe", "Lula vale a luta", "Pela democracia", etc. O grupo percorreu a Rua Magalhães de Almeida e a Rua Grande, dispersando por volta de 18h30, na Praça Deodoro.
O movimento é organizado por integrantes de movimentos sociais, estudantis, centrais sindicais, miltantes do PT e do PC do B. A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Maranhão, Adriana Oliveira, explicou a pauta da manifestação.
"O objetivo é dizer para o Brasil, para os nossos governantes, deputados e senadores, que a população mais pobre, a população brasileira não aceita golpe, não aceita impeachment sem fundamentação jurídica. É golpe e isso a população mais pobre, os trabalhadores, não vão aceitar", disse.
Interior do Estado
Manifestantes também se reuniram na Praça de Fátima, em Imperatriz. Segundo a organização, houve 1,5 mil participantes no ato. A PM disse que não vai informar números. A CUT informou que também houve protestos em Balsas, Caxias e São João dos Patos.
Apoiadores
Os atos desta quinta-feira tiveram participação de membros da sociedade civil. O funcionário público Raimundo Cristino Mota, de 71 anos, declarou total apoio ao movimento.
"[Sou] Contra o impeachment da Dilma e a favor da democracia porque, afinal de contas, nós adquirimos isso na luta e precisamos continuar lutando para que nossos filhos e nossos netos possam ter os mesmos direitos que só alguns privilegiados já tiveram", declara.
"Acho a corrupção intolerável. Era uma corrupção fechada e agora foi aberta. Por essa razão é que eles querem dar impeachment a Dilma", observa.
O professor Amnon Costa Sousa, 26, disse que acha importante participar do movimento por uma questão de consciência. "Embora eu seja simpatizante de partidos de esquerda, vim por uma questão de consciência política e social", conta.
Já a modelo fotográfica Dolores Miranda, 29, disse que não concorda com todo o movimento, mas que participa porque é contra o que chamou de golpe.
"Tipo assim, a gente é a favor do que eles tão falando, mas não tudo. Nada a ver trocar o PT pelo PMDB, fica quase a mesma coisa. Então é melhor deixar mesmo a Dilma aí, esperar terminar o mandato pra mudar de presidente", avalia.
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