Publicado em:sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Postado por Unknown
Canteiros urbanos de São Luís estão tomados pelo mato
Em alguns casos, o volume de mato é tão grande, que se torna praticamente impossível trafegar por esses canteiros.
Por Imirante.com
Abandono. Esse é o estado em que se encontram muitos canteiros de ruas e avenidas na cidade de São Luís. A reportagem do Imirante.com percorreu alguns bairros da capital maranhense e constatou que, em muitos deles, os canteiros, que deviam servir para embelezar a paisagem urbana, estão tomados pelo mato e sujeira.
Em uma cidade onde é difícil encontrar faixas de pedestres, os canteiros ganham uma função ainda mais importante: ajudar na travessia de pessoas. O problema é que, em alguns casos, o volume de mato é tão grande, que se torna praticamente impossível trafegar por esses canteiros.
É o que acontece em um trecho da estrada de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís. O estado do asfalto é precário, e, apesar do grande fluxo de veículos, ainda não há uma faixa de pedestre no local. Com o canteiro tomado pelo mato, a única opção de quem precisa atravessar a avenida é se arriscar em meio aos carros que passam em alta velocidade.
Dentro da capital, a situação não é muito diferente. Na avenida da História, Cohafuma, os canteiros também estão cheios de mato e sujeira. A moradora Carla Medeiros, 32 anos, fala que, com o tempo, a situação só vem piorando. “Faz tempo que eu moro aqui, e quase nunca vi esses canteiros sendo cuidados. É por isso que tá desse jeito aí; faz até vergonha quando vem alguém de fora visitar a gente”, conta.
Na Cohab, próximo ao terminal de integração, além de canteiros malcuidados, praças também estão cheias de mato. O que acaba atraindo usuários de drogas e deixando moradores receosos. “É um perigo. O mato tá alto, e a iluminação é fraca. À noite, não dá pra gente ver quem tá nessa praça. Um bandido pode muito bem se esconder pra roubar as pessoas. Eu não tenho coragem de andar por aí à noite”, afirma Maria de Lourdes, 45 anos, moradora da área.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da prefeitura, mas, até o momento da publicação desta matéria, não obteve nenhuma resposta.
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