Publicado em:sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Postado por Unknown
Em dia de pouco brilho, Piauí e Moto não saem do zero na estreia do Nordestão
Enxuga Rato se impõe no primeiro tempo, Papão reage no fim, mas debutantes pecam na pontaria em primeira noite de sonho na Copa do Nordeste
Por Globoesporte.com
- leve em campoTratorO vigor físico de Fabiano, atacante do Enxuga Rato, serviu de motor do time. Das 14 finalizações do Piauí, cinco delas foram assinadas pelo camisa 11. Mesmo após a entrada dura de Pacujá, o jogador se manteve firme.
- ficou devendo782 torcedoresA imensidão do estádio Albertão se contrastou com o baixo público presente. Foram apenas 593 pagantes, com renda de pouco mais de R$ 8 mil. A torcida do Moto, por vezes, chegou a abafar as broncas dos rubro-anis.
- papão de chutes"Severino"Além de se dedicar na marcação do meio de campo, o volante Kléo ajudou muito nas subidas ao ataque do Papão. Quando não servia, emendava direto para o gol. O jogador finalizou cinco vezes.
Por pouco o Piauí não venceu na estreia. Quase o Moto Club se dá melhor fora de casa. O duelo entre Enxuga Rato e Papão pela Copa do Nordeste ajudou a construir os primeiros lances de aflição de piauienses e maranhenses no torneio. O empate sem gols, nesta quinta, em Teresina, expôs o nervosismo dos debutantes. Apesar da poucas chances claras de gols construídas durante a partida, os 782 torcedores (R$ 8.327 de renda) tiveram a certeza: Fabiano e Agostinho, e Naôh e Gabriel podem abrir caminho para rubro-anis e rubro-negros buscarem a sonhada classificação no Grupo C.
O Piauí dominou o primeiro tempo, com boa exibição de Fabiano. O atacante do Rubro-Anil fez Raniere trabalhar logo no início, com um chute e uma cabeçada à queima roupa. Com a pouca inspiração de Darley e Phabollo no meio de campo, os laterais do Piauí também infernizaram a vida de Luís Fernando e Fagner, que tiravam como podiam.
Dos sete sustos sofridos pela defesa do Papão no primeiro tempo, Fabiano foi responsável por três deles e quase pôs o Enxuga Rato em vantagem. O puxão de orelhas dado pelo técnico Eugênio Souza no intervalo parece ter mexido com os jogadores rubro-negros. O Papão voltou a campo com uma postura um pouco mais agressiva, com maior mobilidade de Gabriel na área. A perceptível mudança de postura da equipe do Maranhão na etapa complementar diminuiu a disparidade ofensiva na partida. Rayllan e Vavá ainda saíram do banco para sustentar o ritmo, mas esbarraram nas poucas opções no meio para trabalhar.
Com o empate, o Grupo C da Copa do Nordeste começa embolado. No outro jogo da rodada, Náutico e Salgueiro ficaram no 2 a 2. No próximo jogo, na terça-feira, o Piauí viaja a Pernambuco e pega o Salgueiro, no estádio Cornélio de Barros, às 19 horas. Enquanto isso, o Papão recebe o Náutico, no Castelão, no sábado.
Melhor início rubro-anil
Com a mesma formação que venceu Altos no encerramento da pré-temporada, o Enxuga Rato fez das dimensões do gramado um aliado. Distribuídos em campo, os jogadores apostaram nas ligações longas pelas costas. O atacante Agostinho tentou surpreender Luís Fernando logo de cara, mas foi com Fabiano que o Enxuga Rato teve a primeira chance, aos seis minutos. O camisa 11 rubro-anil emendou chute de canhota, mas isolou.
Kléo e Wanderley tentaram dar ritmo ao meio rubro-negro. As jogadas aéreas, de todo modo, foram a opção encontrada no início do jogo. Naôh foi exigido pelo alto. Sem sucesso. Gabriel chegou a escorar o cruzamento vindo da direita, mas a bola raspou o canto esquerdo do goleiro David.
Motor do time, Fabiano levitou no primeiro tempo. O atacante do Piauí puxou contra-ataques, finalizou e serviu os companheiros. Edson Pacujá foi obrigado, aos 30 minutos, a avançar no corpo do camisa 11 adversário para bloqueá-lo. Além do amarelo, o lateral motense levou bronca do técnico Eugênio Souza.
A postura do Papão no segundo tempo deu provas de que Eugênio Souza mexeu com o brio dos jogadores no vestiário. A mesma composição, com um perfil bem diferente em campo. Gabriel e Naôh alternavam posições e saíram da área para buscar jogo. Kléo deu as caras e, além de marcar, subia com força ao ataque. As chegadas do voltante assustaram David Amorim, duas delas para fora no segundo tempo.
A equipe maranhense terminou a partida com 12 chutes, sendo sete delas ao gol. Kléo foi responsável por cinco finalizações para o Papão. A pouca pontaria em campo não permitiu que o público ovacionasse um protagonista no Albertão.
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