Publicado em:sexta-feira, 16 de maio de 2014
Postado por Unknown
Semana é marcada por protestos em avenidas de São Luís
Na BR-135, foram registradas três manifestações de segunda a quinta-feira.
A semana foi marcada por vários protestos pelas vias da capital e da Região Metropolitana, onde o trânsito é intenso. Filas de veículos parados foram um dos resultados imediatos com as manifestações, que levaram às ruas estudantes, professores e, principalmente, moradores descontentes com a infraestrutura de seus bairros.
Pedaços de madeira, galhos de árvores e pneus em chamas foram vistos em alguns pontos de São Luís, desde o início da semana. Em alguns locais, o bloqueio aconteceu mais de uma vez. Na BR-135, para desgosto de quem trafegava pela região, quilômetros de engarrafamento foram registrados na segunda (12), quarta (14) e quinta-feira (15).
No primeiro dia, o protesto foi realizado por moradores do Fumacê. Eles interditaram os dois sentidos da BR-135, na Avenida dos Portugueses, área Itaqui-Bacanga. Segundo manifestantes, em dias de chuva, a região fica, completamente, alagada devido a um canal da mineradora Vale. Eles exigiram a presença de representantes da empresa
Na quarta-feira, na altura do Quebra-Pote, moradores do Povoado Arraial alegavam que, devido às fortes chuvas, a principal via de acesso ao povoado cedeu e, por isso, interditaram o Km 10 da BR-135 pedindo uma solução para o problema. Além disso, eles pediram a instalação de um posto de saúde para a comunidade.
Nessa quinta, a rodovia voltou a ser bloqueada, desta vez, por estudantes e professores da Unidade de Educação Básica (UEB) José Amaral Raposo, em Pedrinhas. Eles reclamavam da falta de energia elétrica na escola, ocasionada pela queda de um raio em um transformador, durante a forte chuva. Um representante da Secretaria Municipal de Educação (Semed) esteve no local. O trânsito ficou complicado durante toda a manhã e só foi liberado à tarde.
Moradores insatisfeitos de São Luís e da Região Metropolitana chamaram a atenção para os problemas em seus bairros, na segunda-feira. No Parque Vitória, o movimento começou bem cedo. Os manifestantes pediram a recuperação do asfalto de ruas e avenidas. Eles alegaram que havia obras paradas na região que, com as chuvas, resultou na formação de buracos e até crateras. Quem trafegava pela Avenida São Luís Rei de França enfrentou um longo engarrafamento.
No mesmo dia, no centro da capital, alunos da escola pública municipal Bandeira Tribuzzi interditaram a Rua Rio Branco, também, causando uma extensa fila de veículos. O engarrafamento chegou até o bairro do Monte Castelo. A falta de repasse de verba da Prefeitura de São Luís ao proprietário do prédio que abriga a escola preocupava os alunos que corriam o risco de ficar sem aula.
Já na Avenida dos Franceses, foi a falta de pagamento dos salários dos professores contratados da Escola da Rede Pública Estadual Pio XII desde o mês de fevereiro que levou à interdição da via. O protesto aconteceu no início da manhã da última terça-feira (13).
Na metade da semana, os protestos continuaram em um trecho da Estrada de Ribamar, próximo ao Rio São João. Os manifestantes eram contra a construção de um presídio na área. Mais cedo, também na Estrada de Ribamar, os moradores de Cururuca fecharam a via nos dois sentidos, para chamar atenção das autoridades para os problemas de infraestrutura. O trânsito na região ficou complicado.
Na Avenida Senador Vitorino Freire, nessa quinta-feira (15), parentes de uma passageira atropelada dentro do Terminal de Integração da Praia Grande, na última quarta, interditaram a avenida em um ato por justiça. A região ficou, completamente, parada. Passageiros dos ônibus desceram dos veículos que se enfileiraram por toda a via, em busca de transporte alternativo.
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