Publicado em:sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Postado por Unknown
Flamengo investirá em logística contra desgaste na Libertadores
Divulgação
O sorteio da semana passada definiu que o Flamengo vai ficar no Grupo 7 da Copa Libertadores, ao lado do Bolívar, da Bolívia, do Emelec, do Equador, e do León, do México. A chave é uma das poucas que não precisa esperar a etapa eliminatória para conhecer seus participantes, o que vai permitir aos clubes envolvidos fazer um planejamento de logística a fim de evitar desgastes ou problemas com deslocamentos. Neste sentido, o departamento de futebol do Flamengo já começou a trabalhar.
O técnico Jayme de Almeida, mesmo de férias, vem mantendo contato diário com o diretor de futebol Paulo Pelaipe. A ideia é definir o planejamento a ser adotado e que, sem sombras de dúvidas, vai valorizar o torneio continental em detrimento do Campeonato Carioca.
A estreia no Estadual está prevista para o fim de semana de 18 e 19 de janeiro, diante do Audax. Neste jogo o Rubro-Negro usará uma formação de reservas, recheada de atletas revelados nas categorias de base. Daí o fato de peças como o volante Muralha, o meia Rodolfo e os atacantes Rafinha e Negueba permanecerem no elenco e não serem emprestados ou envolvidos em negociações.
Após o jogo contra o Audax, a tendência é que o Flamengo continue usando um time de reservas nos jogos seguintes do Campeonato Carioca, contra Volta Redonda, Duque de Caxias, Friburguense e Macaé. Os titulares deverão fazer o primeiro jogo apenas na quarta-feira 5 de fevereiro, contra o Boavista. O jogo será um apronto para a estreia na Libertadores, que será contra o León, no México, uma semana depois, em 12 de fevereiro. Assim, o clássico contra o Fluminense, que será realizado entre essas duas partidas, terá um Flamengo de reservas para não atrapalhar o deslocamento para terras mexicanas.
Depois de enfrentar o León, o Flamengo fará dois jogos em casa pela Libertadores, contra Emelec e Bolívar, sendo este último em 12 de março. Assim, nesse período os titulares serão mais usados no Campeonato Carioca para não perderem ritmo. Além disso, o clube não pretende ficar de fora das fases decisivas do Estadual, que mesmo menos valorizado representa um bom filão financeiro. A receita por jogo no Carioca pode chegar a R$ 550 mil.