Publicado em:domingo, 24 de janeiro de 2016
Postado por Unknown
Corpo é encontrado em possível cemitério clandestino de São Luís
Afirmação é do delegado da Seccional Leste da Polícia Civil do Maranhão. Restos mortais foram encontrados nesta sexta-feira durante operação.
Por G1 MA
O corpo de um homem e foi encontrado nesta sexta-feira (22) no bairro Barramar, em São Luís, após denúncia do desaparecimento de uma pessoa que teria sido vítima de um homicídio não notificado às autoridades competentes. Os restos mortais estavam em um matagal utilizado possivelmente como cemitério clandestino para uma facção que atua na capital maranhense, segundo a polícia.
O corpo encontrado seria de um jovem que desapareceu no dia 5 deste janeiro. Em setembro de 2015 foram iniciadas as investigações sobre o uso do terreno como local de ‘desova’ de membros de um grupo criminoso e isso fez com que a polícia fizesse uma varredura preliminar com o objetivo de encontrar o rapaz desaparecido. “Aqui, após as execuções, seriam desovadas as pessoas tanto integrantes da facção como de grupos adversários”, afirmou o delegado Carlos Alberto Damasceno, responsável pela coordenação da Seccional Leste.
Várias equipes policiais, assim como cães farejadores foram utilizados para ajudar a localizar o corpo. Homens do Corpo de Bombeiros também estiveram no local.
Os restos mortais foram encontrados sob dois palmos de terra. “Para nossa surpresa, identificamos no local, após as escavações, que havia um cadáver em estado de putrefação. A informação é que ele foi executado e enterrado no local”, informou.
Há a possibilidade de que pelo menos outros quatro corpos estejam enterrados no terreno, que fica nas proximidades da Vila Conceição. “Faremos uma varredura mais minuciosa com o apoio de outras instituições com o objetivo de tentar encontrar outros cadáveres na região. O terreno fica de fundo com a Portelinha, na Vila Conceição, área de forte atuação de uma das facções que atuam em São Luís”, explicou.
A partir do começo da próxima semana serão iniciadas varreduras em toda extensão do terreno para tentar descobrir outros corpos enterrados. O terreno é murado, mas o proprietário ainda não foi identificado pela polícia.
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