Publicado em:domingo, 3 de maio de 2015
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“Aliviada”, diz mãe de escrivã morta sobre condenação de gari

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O gari Francisco Alves Costa, 44 anos, foi condenado pela Justiça do Maranhão a 72 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime fechado pelo estupro de suas duas filhas, de 17 e 20 anos, no início do ano passado. O caso teve enorme repercussão na época, porque após ser preso, Francisco matou, a facadas, a escrivã Loane Maranhão da Silva Thé, 32 anos, que colhia seu depoimento na delegacia de Caxias e feriu outra funcionária que estava na sala.

“A condenação pelo crime do estupro das filhas saiu na última quinta-feira (30). Se ele tiver direito à progressão, será em cima dessa pena de mais de 72 anos, ou seja, ele não sai mais da cadeia. Estou aliviada com a decisão. A família toda está”, diz a mãe da escrivã assassinada, a advogada Eliane Maranhão Thé.

A morte da escrivã

Loane trabalhava como escrivã na Delegacia da Mulher e havia chamado o preso Francisco Costa para prestar depoimento. Segundo o delegado regional Celso Álvares Rocha, que estava à frente das investigações, no momento em que se viu sozinho com a vítima, o suspeito a esfaqueou com uma faca que havia trazido de casa.

Loane Maranhão trabalhava como escrivã na Delegacia da Mulher

No momento do crime haviam cinco pessoas na Delegacia da Mulher. A investigadora ferida foi levada para o Hospital Regional da cidade. Loane morreu no local.

“Esperamos também a pena máxima no caso da morte da minha filha, porque além disso, houve tentativa de homicídio da outra moça. Ele já foi pronunciado, mas a Defensoria Pública entrou com recurso para diminuir a pena e o processo está em São Luís. Nos próximos meses deve voltar a Caxias e o juiz vai marcar o julgamento no Tribunal do Juri”, explica a mãe de Loane.

Ação contra o Estado

“Minha filha passou a vida inteira ajudando mulheres desamparadas, que sofriam violência doméstica, que eram agredidas pelo marido. Vamos iniciar a ação em junho deste ano, porque entendemos que o Estado do Maranhão foi omisso”, argumenta Eliane.

A advogada defende que sua filha estava a serviço dentro de uma delegacia, sem nenhuma proteção, fazendo um trabalho que não era de sua competência (ouvir presos). Loane havia sido aprovada em um concurso para delegada e foi convocada para assumir a vaga no dia de sua morte.

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