Maria Lúcia Alves Mourão, de 41 anos, foi condenada pela morte de um idoso no bairro Bacuri, em Imperatriz, em 23 de agosto de 2012.

Ela cumpria pena na penitenciária de Pedrinhas, na capital, em regime fechado. A Defensoria Pública solicitou uma Audiência de Justificação, nesta terça-feira (29), podendo haver, posteriormente, um Ação de Revisão Criminal.

Durante a audiência, na sala da 2ª Vara Criminal do Fórum Henrique de La Roque, em Imperatriz, na presença de duas monitoras e um agente penitenciário que a acompanhavam desde São Luís, a detenta conseguiu fugir. Maria Lúcia não estava algemada e disse que teria visto a mãe do lado de fora da sala. Ao sair para cumprimentá-la, a presidiária fugiu sem deixar pistas.

Parentes de Maria Lúcia aguardavam nos corredores do Fórum, mas ninguém teria visto que rumo ela tomou. A fotografia dela foi divulgada pela polícia e qualquer informação pode ser comunicada pelo 190.

Segundo o diretor da Unidade Prisional de Imperatriz (UPRI), as agentes penitenciárias chegaram à UPRI transportando a presa sem algemas e negaram que fosse feita a revista pessoal, procedimento de praxe para os detentos. Foi instaurado um procedimento para apuração do fato.

O crime

Maria Lúcia foi condenada a 23 anos e 6 meses pela morte de Jonas Alves da Silva, de 61 anos, conhecido como “Joninha”. O crime aconteceu em 14 de junho de 2011. A vítima foi encontrada morta no interior da residência em que morava, localizada na rua Euclides da Cunha, Bacuri, com sinais de extrema violência.

Jonas foi morto a facadas e, de acordo com o processo, Maria Lúcia teria sido vista saindo da casa dele com a bicicleta do idoso, além de cartões de banco. Após a morte, segundo a polícia, ela ainda fez saques na conta bancária do idoso em caixas eletrônicos.

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