Publicado em:segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Postado por Unknown
Para vencer o Praia, Chicão tenta controlar emocional das atletas
MV joga nesta terça para conseguir 1ª vitória fora de casa e ainda sonhar com playoffs.
Uma oportunidade para finalmente fazer as pazes com a vitória fora de casa. Este é o pensamento do Maranhão Vôlei, que entra em quadra nesta terça-feira (7) pela última rodada do primeiro turno da Superliga Feminina de Vôlei. Diante da equipe do Praia Clube (MG), o time maranhense tentará algo inédito após sete partidas longe de São Luís: vencer. Uma vitória pode colocar o MV na 12ª colocação e manter a esperança da equipe em brigar por um lugar nos playoffs da competição nacional.
Mas, a tarefa do Maranhão Vôlei é bastante complicada. Apesar de vim de vitória por 3 sets a 2 sobre o Sesi (SP) no Ginásio Castelinho, o time maranhense está longe de viver um bom momento na Superliga com apenas duas vitórias conquistadas em doze partidas. No entanto, a hora de uma reação no torneio passa por um bom resultado na cidade de Uberlândia contra um adversário que ocupa a quinta colocação na classificação geral e perdeu apenas um jogo como mandante.
“A equipe tem evoluído. Isso é ponto, é um fato. Mas jogo fora de casa é difícil. Não tem jogo fácil na Superliga e fora de casa piora, ainda mais porque o Praia Clube que tem uma torcida que enche o ginásio lá. Mas estamos treinando bem. A equipe treinou muito bem esse período de Natal e Ano Novo. Ficamos focados treinando, corrigindo alguns detalhes do último jogo”, comentou Chicão, técnico do MV.
Dentre os detalhes que devem ser corrigidos, o controle emocional das atletas do Maranhão Vôlei vem tirado o sono de Chicão nesta Superliga. Segundo o técnico, esse fator faz com que a equipe oscile muito de um set para outro em uma mesma partida.
“Às vezes isso é falta de um controle emocional. A gente não pode esquecer que do outro lado tem equipes competitivas, mas, às vezes, foge um pouco do emocional. A gente tem que aprender melhor a controlar a nossa ansiedade, o nosso emocional. Jogo fora, o foco tem que ser ainda maior porque cada jogo que você termina, o estágio passa a ser outro, o grau de dificuldade aumenta”, afirmou.
Da lanterna aos playoffs?
O Maranhão Vôlei passou todo o primeiro turno da Superliga Feminina entre os últimos colocados e, atualmente, é o lanterna da competição com 5 pontos ganhos. Mas apesar do desempenho ruim até agora, sonhar com os playoffs não custa nada. Para conseguir tal “milagre”, o time maranhense terá de derrubar todas as estatísticas e conseguir uma sequência de vitórias.
“A gente briga para isso [classificação para os playoffs]. Nós estamos jogando e treinando para isso. Hoje, o grau de dificuldade é maior? É, mas vamos ter que completar o jogo do primeiro turno e fazer o segundo turno pensando nisso aí. Se vai ocorrer, espero que sim, mas como falei desde o começo, a gente vai brigar entre os oito porque o grau de dificuldade da Superliga é muito grande”, explicou Chicão.
E a tabela do MV é complicada. Além do difícil duelo contra o Praia Clube fora de casa, o Maranhão Vôlei terá, nas duas rodadas seguintes confrontos contra os líderes da Superliga: Osasco (SP) e Rio de Janeiro (RJ), nos dias 10 e 21 deste mês, respectivamente. O bom para o time maranhense é que estas duas partidas serão em São Luís, onde a torcida será o diferencial.
“A torcida tem nos apoiado muito. Isso é uma coisa fantástica. Ao nosso torcedor, a gente só tem a agradecer a força que eles têm nos dado. Esse é um apoio fundamental que a gente vai precisar durante toda a Superliga”, finalizou Chicão.
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